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Secretário de Cultura da Bahia diz que vai se reunir com Wagner Moura após críticas sobre falta de incentivo ao teatro
Bruno Monteiro afirma estar aberto ao diálogo e destaca que gestão investiu quase R$ 500 milhões no setor desde 2023
Foto: Metropress/Catarina Queiroz
Após as críticas de Wagner Moura ao investimento no teatro baiano, o secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro, afirmou que vai conversar com o ator. Em entrevista ao Jornal da Bahia no Ar nesta segunda-feira (13), Monteiro disse estar aberto a ouvir as críticas, mas declarou que quer também mostrar o que foi feito pelo setor com o investimento de quase R$ 500 milhões na sua gestão.
No final de setembro, durante a coletiva de imprensa de sua peça “Um Julgamento – Depois do Inimigo do Povo”, Wagner Moura lamentou o que classificou como “pouco incentivo público” à cena cultural baiana, destacando os seguidos governos de esquerda no estado. Wagner chegou a relembrar o apoio ao teatro na era ACM.
“Eu tenho muito respeito, a qualquer opinião, seja ela favorável ou crítica. Acho que a gente precisa refletir sobre elas e dialogar. Assim que ouvi essa declaração de Wagner [Moura], fiz contato, ele topou conversar, mas estava ensaiando, tinha uma viagem, estava com um espetáculo, então ficamos de conversar em um momento”, revelou o secretário.
“Eu quero ouvi-lo, mas também mostrar o que está sendo feito. Porque eu acho que as pessoas também precisam ter um entendimento do todo e não somente do seu lugar, para emitir uma opinião, porque muitas vezes o que a atinge, o que chega até ela não é o que está dialogando com o todo. E eu quero mostrar o que nós temos feito pelo Teatro Baiano, que não é pouca coisa”, completou.
Segundo o secretário, desde o início da sua gestão em 2023, quase R$ 500 milhões foram investidos no teatro baiano, com ações em fomento, infraestrutura e formação. “Nós atuamos sempre nessas três áreas, porque a gente precisa garantir também lugar para as pessoas se apresentarem, o apoio aos grupos de teatro que estão na estrada há mais tempo, mas também a formação para novos grupos”, afirmou.
Confira a entrevista na íntegra:
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