Segunda-feira, 13 de outubro de 2025

Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp

Home

/

Notícias

/

Rádio Metropole

/

Mônica Aguiar define candidatura feminina à direção da Faculdade de Direito da UFBA como histórica: “134 anos comandada por homens”

Rádio Metropole

Mônica Aguiar define candidatura feminina à direção da Faculdade de Direito da UFBA como histórica: “134 anos comandada por homens”

Mônica Aguiar concedeu entrevista ao Jornal da Metropole no Ar desta segunda-feira (13)

Mônica Aguiar define candidatura feminina à direção da Faculdade de Direito da UFBA como histórica: “134 anos comandada por homens”

Foto: Metropress/Catarina Queiroz

Por: Metro1 no dia 13 de outubro de 2025 às 12:55

Professora Mônica Aguiar pode se tornar a primeira mulher a dirigir a Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Após 134 anos de uma história de liderança masculina, a instituição caminha para uma disputa inovadora. Em entrevista ao Jornal da Metropole no Ar, nesta segunda-feira (13), Aguiar destacou que a candidatura representa uma oportunidade de repensar a estrutura e a cultura da faculdade.

“São 134 anos de história e é interessante vocês saberem que a UFBA, a Universidade Federal da Bahia, vai fazer 80 anos ano que vem. Então, nossa faculdade é muito mais antiga, ela foi criada como faculdade livre de direito, depois que ela foi incorporada à UFBA. Então é uma trajetória que a gente precisa parar de normalizar que não tenhamos mulheres, mas não é somente por ser mulher, tem várias outras coisas na minha trajetória, que, creio eu, espero que os eleitores também concordem, que me credenciam para estar nesse papel”, afirmou a professora e atual vice-diretora da unidade.

Com uma trajetória que une academia e gestão pública, Mônica Aguiar é doutora pela PUC-SP, professora associada da UFBA e já foi coordenadora do programa de pós-graduação em Direito. Também atuou como juíza e promotora, além de ter implantado projetos de inovação no Judiciário. Para ela, liderar a faculdade é uma forma de fortalecer o diálogo e enfrentar questões como a infraestrutura e a convivência no ambiente acadêmico.

“Precisamos de alguém que acolha, que escute. O fato de eu ser psicóloga ajuda nesse olhar mais sensível, nessa escuta mais fina. A direção tem que ser um espaço de não violência, onde todos tenham vontade de estar e se sintam respeitados”, concluiu.

Confira a entrevista completa: