"Incluir é permitir a participação plena", diz supervisor do Centro Paralímpico da Bahia

Em entrevista ao Metropole Mais nesta segunda-feira (13), Wilson Brito, supervisor do Centro de Referência Paralímpico da Bahia falou sobre inclusão de pessoas com deficiência e a atuação da unidade que integra uma rede com 81 centros no país e completa três anos de funcionamento em 2025.

“Nós temos uma sociedade que foi montada por padrões e modelos fechados. A humanidade, no entanto, é múltipla, cheia de possibilidades, etnias, condições biofisiológicas e desejos diferentes. Incluir de fato é criar uma estrutura que permita a participação plena de todos na produção humana”, afirmou.

Wilson também pontuou que as barreiras sociais e psicológicas são tão desafiadoras quanto às arquitetônicas. “Você tem a barreira social, a forma como o outro te enxerga, e a barreira psicológica. Às vezes a pessoa deixa de participar porque foi tão levada a desacreditar de si mesma que simplesmente deixa de estar nesses espaços”, disse.

As aulas no centro são gratuitas e têm como foco promover a prática esportiva, fortalecer a autonomia e incentivar a integração social. A unidade também se prepara para expandir o número de modalidades oferecidas nos próximos meses.

Confira a entrevista completa: