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“Era uma linguagem que eles não tinham acesso”, diz Ricardo Castro sobre jovens no NEOJIBA
Criador do programa destaca a importância da música como instrumento de inclusão e transformação social na Bahia
Foto: Reprodução YouTube
Os Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia (NEOJIBA) é um programa criado em 2007 pelo pianista, educador e gestor cultural Ricardo Castro, em parceria com a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos da Bahia. Com o objetivo de promover o desenvolvimento e a integração social de jovens em situações de vulnerabilidade com práticas musicais coletivas. Em entrevista para o Jornal da Cidade desta segunda-feira (20), Ricardo comentou a história e o objetivo do projeto.
O maestro comentou a importância da inclusão de jovens a partir da música, onde muitos não têm acesso a muitos instrumentos apresentados no programa. “Nós precisamos diminuir as desigualdades em todas as áreas, com um olhar de política pública, porque são muitos problemas no país. Então, em um país como o nosso, você chegar com uma um projeto de educação com orquestras e couros, é importante para ensinar instrumentos que a população nunca viu”.
“Você não tinha na comunidade baiana ninguém tocando fagote, oboé e até instrumentos normais de cordas, como violino. Hoje você caminha em Salvador, você entra nos ônibus e vê essa meninada com instrumentos, o interessante é que era uma linguagem que eles não tinham acesso”, afirmou.
Ao ser questionado do porquê não ensinam apenas músicas brasileiras no programa, Ricardo explicou que ensinam um repertório amplo para os jovens. “Se uma criança quer fazer outra coisa, reconhecer também internacionalmente, ou tocar um violino, onde é que ele vai fazer isso? Quem vai dar essa oportunidade para ele? Nesse momento é uma questão de escolhas, a gente vê que tem uma quantidade enorme de crianças e jovens na Bahia que se emocionam com um repertório universal e que querem aprender”, completou.
Confira a entrevista na íntegra:
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