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Palácio Thomé de Souza simboliza legado social e inovador de Lelé, afirma presidente do IAB-BA
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Palácio Thomé de Souza simboliza legado social e inovador de Lelé, afirma presidente do IAB-BA
Daniel Colina concedeu entrevista à Rádio Metropole nesta quinta-feira (30)

Foto: Catarina Queiroz/Metropress
O presidente do Instituto de Arquitetos da Bahia (IAB-BA), Daniel Colina, defendeu nesta quinta-feira (30), em entrevista à Rádio Metropole, a preservação e manutenção do Palácio Thomé de Souza em seu local original.
O edifício, projetado pelo arquiteto João Filgueiras Lima, o Lelé, e construído na gestão do então prefeito Mário Kertész, em 1986, tem sido alvo de debates após uma ação judicial pedir sua remoção por suposta incompatibilidade arquitetônica com a região. A prefeitura de Salvador, que deve transferir sua sede para o Palácio da Sé, no Centro Histórico, estuda conceder o imóvel à Universidade Federal da Bahia (Ufba).
Durante a entrevista, Colina destacou o valor técnico e humano da obra de Lelé, reconhecido nacionalmente por sua inovação e compromisso social na arquitetura. “Estamos tentando trazer pessoas para debater a cidade, tem muitas coisas a serem debatidas. [O Palácio Thomé de Souza] representa um arquiteto com visão social, que trabalha em equipe e que inova tecnologicamente. Não é copiador de modelos”, afirmou o presidente do IAB-BA.
Colina também criticou a falta de participação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) nas discussões sobre o patrimônio urbano da capital baiana. “O Iphan tem que ser mais participativo; no governo de Bolsonaro foi muito desmanchado; é um processo complicado”, declarou. O presidente reforçou ainda a posição do IAB-BA em defesa da preservação do edifício: “Queremos manter o Palácio no seu lugar”, concluiu.
Confira a entrevista na íntegra:
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