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Aos Fatos: Três Pontos expõe política de extermínio em operação no RJ e Jornal Metropole celebra 900° edição

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Janio de Freitas denuncia uso da segurança como arma eleitoral: “Não interessa a eles quantos mataram”
Jornalista aponta que segurança virou moeda de troca nas eleições

Foto: Reprodução/Youtube
A megaoperação da Polícia Civil do Rio de Janeiro no Complexo do Alemão, realizada na última quarta-feira (29), trouxe à tona não apenas os riscos da violência, mas também os interesses eleitorais por trás das decisões do Congresso. Durante sua participação no programa Três Pontos, desta quinta-feira (30), o jornalista Janio de Freitas destacou que o que move a política nesse momento não é a segurança pública, mas o cálculo eleitoral.
"Mas quem decide no Congresso se algo vai ou não vai à votação agora ou não, não está preocupado, ou pelo menos não demonstrou até hoje nenhuma preocupação com esse tipo de problema. Se mataram 121, 91, 67, não interessa, não é isso. ‘O que é que eu vou ganhar se ponho em votação ou se não ponho em votação?’ Esse é o problema que se põe, com toda a evidência, ao Hugo Mota e ao Alcolumbre, presidente da Câmara e do Senado, sendo o do Senado presidente também do Congresso", disse.
Janio de Freitas ressalta que, apesar de planos estruturais de segurança terem sido propostos pelo governo, incluindo o trabalho iniciado por Flávio Dino e concluído pelo ministro Lewandowski, nada avançou. Segundo ele, o Congresso não debate medidas reais e necessárias, e a prioridade é usar o tema da segurança como instrumento político em vez de enfrentar o crime de forma efetiva.
“E o que interessa a essa altura é preservar o discurso da segurança para a disputa eleitoral. Não interessou ao Hugo Mota, não interessou ao Alcolumbre, ao PL, ao MDB, ao PSDB, a não sei quem, discutir, sequer discutir a questão da segurança agora, no Congresso", concluiu.
Confira o programa completo:
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