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Otorrinolaringologista explica como a surdez pode afetar o cérebro e a saúde emocional dos idosos
O médico alertou para a importância do uso do aparelho precocemente

Foto: Metropress/Catarina Queiroz
O otorrinolaringologista Dr. Miguel Andrade Neto falou, em entrevista nesta sexta-feira (31) ao Jornal da Bahia no Ar, sobre a perda auditiva relacionada ao envelhecimento e os avanços nas tecnologias de próteses auditivas. O médico destacou que, a partir dos 60 anos, é comum que a audição comece a diminuir devido à perda natural das células auxiliares internas do ouvido.
Segundo ele, quase 100% dos idosos acima dos 80 anos precisam de algum tipo de aparelho auditivo, e o uso precoce pode fazer toda a diferença na qualidade de vida. “O idoso que não ouve bem, ele está numa roda de amigos, ele não consegue participar, fica com vergonha, acaba se isolando e o risco de depressão é muito grande”, alertou.
Dr. Miguel enfatizou que o isolamento provocado pela surdez pode também afetar a saúde cognitiva. “Tem estudos que associam também a deficiência auditiva com alguns graus de demência. O cérebro deixa de receber informação e, grosseiramente falando, é como se ele atrofiasse. Por isso reforço com os pacientes a necessidade de fazer a prótese auditiva quando indicada e precocemente”, explicou.
Além da surdez, o médico chamou atenção para outro sintoma comum: o zumbido no ouvido, um ruído constante que acompanha muitos pacientes com perda auditiva. Ele esclareceu que já existem terapias para se habituar ao zumbido.
Confira a entrevista completa:
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