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Pesquisadoras cobram posicionamento da Santa Casa sobre Cemitério dos Africanos: "Houve um apagamento intencional"
Silvana Olivieri e Jeane Almeida criticam apagamento histórico e defendem preservação da área da Pupileira, em Salvador

Foto: Fernanda Villas/Metropess
A pesquisadora Silvana Olivieri e a arqueóloga Jeane Almeida comentaram a interdição da área da Pupileira, em Salvador, e destacaram a falta de posicionamento da Santa Casa de Misericórdia. Em entrevista ao programa Metropole Mais, da Rádio Metropole nesta sexta-feira (31), elas criticaram o apagamento histórico que envolve o Cemitério dos Africanos.
“Essas informações sempre estiveram aí, mas não houve interesse em revelá-las. Houve um apagamento e ele foi intencional”, afirmou Silvana. Durante a conversa, as pesquisadoras detalharam o papel da Santa Casa de Misericórdia na administração do cemitério e na ocultação de sua existência ao longo dos séculos.
“A Santa Casa foi responsável pelo sepultamento indigno e, depois, pelo aterramento do cemitério como forma de apagá-lo”, disse Silvana, explicando que há documentos comprovando a posse e o conhecimento da instituição sobre o terreno.
“É importante que a Santa Casa se pronuncie publicamente sobre essa história e assuma sua responsabilidade diante da sociedade”, destacou Jeane. As pesquisadoras ressaltaram que a interdição determinada pelo Iphan e pelo Ministério Público é essencial para garantir a continuidade das investigações e a construção de um centro de memória.
Confira entrevista na íntegra:
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