Gestão do La Kantuta conta como saiu de um hobby para referência da culinária boliviana em Salvador

A culinária boliviana ganhou raízes sólidas em Salvador graças ao La Kantuta, restaurante que nasceu de um hobby familiar e hoje é referência no na cidade. Depois de anos de história, Mauro Ampuero relembrou no Jornal da Metropole no Ar, desta sexta-feira (14), como tudo começou e que o restaurante é mais do que um negócio, vindo da semente do afeto. O restaurante está localizado na Alameda das Carolinas, nº 20, no bairro do Caminho das Árvores, funcionando das 15hh às 20h na segunda-feira, das 11h às 20h de terça a domingo.

“Minha mãe aprendeu a culinária boliviana. Casou com um boliviano, queria agradá-lo, aprendeu a culinária. E, despretensiosamente, abriu uma portinha lá no Caminho das Árvores. Começamos a vender mais por hobby do que por necessidade. Desde o primeiro dia deu super certo. E estamos aqui. Eu e meu irmão tocamos o negócio; os velhos já estão só recebendo os lucros”, disse.

Hoje, Ampuero explica que a tradição segue viva com ingredientes que ainda vêm da Bolívia para garantir o sabor original da salteña, receita que a família preserva há décadas. Ele lembra que o pai, engenheiro boliviano, trouxe tudo na mala no início, e que a casa expande aos poucos sem perder a identidade.

“Tem alguns temperos que, para fazer uma receita legítima, a gente precisa dos ingredientes legítimos, né? Que não se cultivam aqui no Brasil. São coisas bem regionais. A gente mantém essa tradição de trazer. Tem carne, tem frango. Hoje a gente faz salmão, tem queijo. As variedades. Mas o principal é a carne. O ahi é feito lá na Bolívia”, concluiu.

Confira a entrevista completa: