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“O dinheiro é a ponta do iceberg”, diz representante dos Jogadores Anônimos
Representante dos Jogadores Anônimos relata como a adrenalina sustenta o vício em apostas e os impactos emocionais da dependência.

Foto: Canva Imagens
Em entrevista ao programa Metrópole Mais, nesta quinta-feira (27), um representante da Associação de Jogadores Anônimos falou sobre os impactos do vício em jogos de cassino e plataformas de apostas, destacando que o problema vai além das perdas financeiras.
Segundo ele, embora o dinheiro apareça como a motivação inicial, o jogo passa a ser movido principalmente pela adrenalina. O entrevistado relatou que, em determinado momento, já não jogava mais para ganhar ou recuperar valores, mas pela excitação provocada pelo risco. “Eu já cheguei muitas vezes no limite que tinha estipulado para parar, mas continuava. O jogo funciona assim: você vai ficando, e uma hora perde”, afirmou.
O integrante contou ainda que chegou a perceber a gravidade da situação quando, após partidas de pôquer com amigos, seguia sozinho para casas de jogo e permanecia jogando durante toda a madrugada. Mesmo assim, afirmou que não sabia como buscar ajuda naquele momento.
Durante a entrevista, ele revelou que o vício foi mantido em segredo da família por muito tempo, motivado pela vergonha, sentimento que, segundo ele, é comum entre pessoas que enfrentam a doença. Para esconder o problema, disse ter vivido em meio a mentiras constantes, o que contribuiu para um período de sofrimento emocional intenso.
Confira na íntegra:
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