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MK Entrevista: Deyvid Bacelar cobra transição energética justa e soberana na Bahia

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MK Entrevista: Deyvid Bacelar cobra transição energética justa e soberana na Bahia

Presidente da FUP afirma que o estado precisa transformar sua liderança em energia renovável em empregos e renda para a população

MK Entrevista: Deyvid Bacelar cobra transição energética justa e soberana na Bahia

Foto: Metropress

Por: Metro1 no dia 02 de dezembro de 2025 às 18:54

Atualizado: no dia 02 de dezembro de 2025 às 19:09

Deyvid Bacelar, coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), comentou sobre a necessidade de que a transição energética gere soberania na Bahia e no Brasil. Durante o MK Entrevista, que estreou a sua segunda edição da nova temporada nesta terça-feira (2), Deyvid ressaltou que “Somos o estado que mais gera energia eólica no Brasil. Somos um dos estados que mais geram energia solar no Brasil. Inclusive nós fazemos parte da plataforma operária da água e da energia, entendendo que não são mercadorias, são instrumentos para desenvolvimento da nossa soberania.”

Ele defendeu que a neo indústria se instale na Bahia, reforçando que “é muito importante sim que para que haja justiça na transição energética, essa nova indústria que inclusive o presidente Carlos [FIEB] também tem defendido, ela se instale aqui na Bahia.”

Sobre a dependência externa de equipamentos, Bacelar avaliou que “Não faz sentido a gente estar aqui apenas importando os aerogeradores lá da China, da Alemanha, importando os eletrolisadores da Alemanha ou da China para gerarmos. Podemos ter uma refinaria verde, sem uma gota de petróleo, mas uma indústria aqui no estado que vai gerar empregos de qualidade, que vai gerar renda a partir da energia e a partir dos combustíveis sintéticos ou combustíveis do futuro para o estado da Bahia e para os municípios que estão envolvidos.”

Ele também cobrou que a transição leve em conta as populações do campo: “Quando nós falamos, Mário, de uma transição energética popular, justa, soberana, é dizendo que as comunidades precisam ser ouvidas. Não faz sentido nós termos, inclusive aqui na Bahia, comunidades que atuam na agricultura familiar, que estão na zona rural, camponeses e camponesas, que não têm acesso à energia elétrica do lado de parques de energia eólica ou solar. Que transição justa é essa? Tem sido popular? Tem sido justa para quem?”, afirma. 

Confira a entrevista completa: