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“A luta sempre foi contra o racismo, não contra a cor da pele”, diz Zulu sobre legado do Olodum
Zulu Araújo participaram do programa Revele, da Rádio Metropole, nesta quinta-feira (11)

Foto: Reprodução/Rádio Metropole
O Arquiteto e produtor cultural, Zulu Araújo relembrou seu vínculo com o Olodum, após ser diretor de Cultura e Conselheiro do Grupo Cultural Olodum ao longo de 10 anos. Durante entrevista ao Revele, da Rádio Metropole, ele destacou que participou diretamente do pagamento do primeiro cachê do grupo, para uma apresentação no Festival Latino-Americano de Arte e Cultura, em Brasília.
Zulu também destacou o impacto que o Olodum teve em sua compreensão sobre a luta racial. Segundo ele, o grupo representava um movimento antirracista sem adotar uma postura de antagonismo racial. “O Olodum me deu a condição de ser do movimento negro sem ser contra os brancos. A luta sempre foi contra o racismo, não contra a cor da pele”, disse.
Ao falar sobre sua formação política, o convidado ressaltou a influência decisiva do Partido Comunista Brasileiro e da sua percepção da policia durante a ditatura. “O Partidão foi essencial. Eu tinha uma rebeldia de tudo ou nada. A polícia era simbologia de opressão. E, de certa medida, ainda é, não pelos policiais, mas pela estrutura”, explicou.
Confira entrevista na íntegra:
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