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Padronização do ensino prejudica aprendizado e engessa professores, diz presidente do Sinpro

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Padronização do ensino prejudica aprendizado e engessa professores, diz presidente do Sinpro

Allysson Mustafa critica sistemas de ensino adotados em larga escala e aponta perda de criatividade e de vínculo com a realidade dos alunos

Padronização do ensino prejudica aprendizado e engessa professores, diz presidente do Sinpro

Foto: Metropress

Por: Metro1 no dia 15 de dezembro de 2025 às 18:51

Atualizado: no dia 15 de dezembro de 2025 às 19:07

O presidente do Sindicato dos Professores da Rede Particular de Salvador (Sinpro), Allysson Mustafa, destacou como a padronização do conteúdo nas grande redes de ensino atrapalha o aprendizado dos alunos. Em entrevista para o Jornal da Cidade, Alisson relatou o lado dos professores nesse processo. 

“Quando a gente fala de padronização, estamos falando não apenas da existência de um currículo nacional que deve ser abordado pelas escolas, que isso não é um problema, muito pelo contrário, isso é uma coisa importante, mas a gente tem falado sobretudo com a existência dos chamados sistemas de ensino. Nós temos hoje na Bahia, e isso também é uma questão nacional, a existência de uma série de sistemas de ensino que já não são mais tradicionais”, disse.

“Por exemplo, eu trabalho em uma escola que adota o sistema de ensino X e esse sistema é adotado por mais 1000 escolas no Brasil, nós estamos submetidos a uma mesma lógica, inclusive, muitas vezes submetidos a mesma avaliação. O meu aluno vai fazer a mesma avaliação que outros alunos que utilizam esse sistema de ensino nas suas escolas. Onde é que isso traz o aspecto ruim do ponto de vista pedagógico? Você diminui, para não dizer que perde, o espaço de criatividade, o espaço de lidar com as realidades”, destacou Allysson, comparando com o Enem.

“Estes sistemas de ensino trouxeram uma padronização que para o professor é também danosa. Porque o professor fica engessado, tem pouco espaço para fazer algo diferente”, completou.

Confira a entrevista na íntegra: