Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp >>

Sexta-feira, 19 de abril de 2024

Home

/

Notícias

/

Saúde

/

Anvisa anuncia registro da vacina de Oxford e de primeiro medicamento contra Covid-19

Saúde

Anvisa anuncia registro da vacina de Oxford e de primeiro medicamento contra Covid-19

A OMS desaconselha o remédio para o tratamento da doença, independentemente da gravidade dos sintomas

Anvisa anuncia registro da vacina de Oxford e de primeiro medicamento contra Covid-19

Foto: Reprodução

Por: Adele Robichez no dia 12 de março de 2021 às 10:26

O gerente-geral de medicamentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Gustavo Mendes, anunciou hoje (12), em um pronunciamento transmitido ao vivo, o registro definitivo da vacina contra a Covid-19 da Oxford/AstraZeneca, para a fabricação no Brasil, e do primeiro remédio para o tratamento da doença: o remdesivir.

"O primeiro registro é relacionado à vacina Covid-19 recombinante, também conhecida como vacina de Oxford, que é uma vacina que já vinha sendo utilizada pelo procedimento de autorização do uso emergencial, mas agora vai ser registrada pela agência com uma etapa de fabricação aqui no Brasil, que a gente acredita que representa maior autonomia, maior acesso à vacina", disse o porta-voz da Anvisa.
 
Além da vacina, a Anvisa vai registrar o primeiro medicamento contra o coronavírus. "Outra notícia, que é muito boa e muito interessante é o fato que a gente vai dar o primeiro registro de um medicamento que vai ter, em bula, uma indicação contra a Covid-19", contou. "Então é o primeiro medicamento sintético que vai poder ser utilizado em pacientes acometidos pela doença", explicou.

De acordo com Mendes, os produtos têm qualidade, segurança e eficácia estabelecidas para a utilização pela população.

O remdesivir fo aprovado pela agência de regulação dos Estados Unidos, Food and Drug Administration (FDA) em outubro do ano passado para uso como medicamento oficial para o tratamento da Covid-19. O ex-presidente Donald Trump utilizou o antiviral para se tratar.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), porém, ainda em novembro de 2020, desaconselhou o uso do remdesivir para o tratamento da doença, independentemente da gravidade dos sintomas.