Saúde
Metrópole Saúde: Neurologista explica o que é epilepsia e como obter diagnóstico
Dr. Humberto de Castro Lima explicou que a crise epiléptica tem a característica de não ser prevista, mas com o acompanhamento necessário é possível controlá-la
Foto: Reprodução
Com a pandemia do coronavírus em alta no Brasil, a principal recomendação é ficar em casa. Apesar dos registros de aglomerações, a maioria das pessoas cumpre os protocolos, e mesmo quem precisa de acompanhamento médico acaba adiando, por precaução. No entanto, é importante reforçar que para determinadas doenças não é recomendável adiar consultas. É o caso de pacientes com epilepsia. Em entrevista ao Metrópole Saúde, na Rádio Metrópole, o neurologista Dr. Humberto de Castro Lima explicou o que é epilepsia e qual o espectro para diagnóstico do paciente.
"A gente tem diversos tipos de epilepsia e diversos tipos de crise epiléptica. O que gera essa crise é uma atividade anormal e excessiva dos neurônios do córtex cerebral, que passam a trabalhar em excesso isso provoca alguns sinais e sintomas na crise. A crise mais reconhecida é a convulsão, em que você tem uma manifestação motora proeminente, às vezes o indivíduo dá um grito, depois tem uma fase tônica, em que ele endurece todos os músculos, depois apresenta aqueles abalos musculares", explicou o médico.
Segundo o neurologista, a crise epiléptica tem a característica de não ser prevista.
"O que chama atenção nesse diferentes tipos de crise epiléptica é que elas vêm são eventos paroxísticos, ou seja, eles acontecem de repente. Vem sem nenhum sintoma e, em geral, dura poucos minutos e passa. Mas o indivíduo tem uma predisposição a ter esses eventos de uma forma recorrente. Então, de forma bem prática e pragmática: para definir que o indivíduo tem o diagnóstico de epilepsia ele tem que ter tido pelo menos de duas crises ao longo da sua vida", disse Dr. Humberto.
Confira a entrevista completa:
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