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Metrópole Saúde: Ginecologista explica a campanha de imunização contra o HPV

Saúde

Metrópole Saúde: Ginecologista explica a campanha de imunização contra o HPV

Ministério da Saúde ampliou, em 19 de março, o grupo que tem direito a receber a vacina

Metrópole Saúde: Ginecologista explica a campanha de imunização contra o HPV

Foto: Reprodução

Por: Luciana Freire no dia 08 de abril de 2021 às 20:30

Em entrevista ao Metrópole Saúde hoje (8), na Rádio Metrópole, a ginecologista Dra. Renata Britto, explicou o porquê de a imunização contra o HPV ser indicado para as mulheres, e homens, ainda jovens, antes da iniciação sexual.

"A idade de 9 a 14 anos é justamente para que ao iniciar a atividade sexual essa menina, ou menino, já estejam protegidos. Essa coisa que envolve o medo da família de vacinar seus filhos é muito relacionada a ideia de que uma vez vacinado esse adolescente pode iniciar precocemente a vida sexual. Inclusive existem estudos que mostram que a principal causa de não adesão a esse programa de vacinação contra o HPV é um medo das famílias em relação ao início mais precoce da atividade sexual, e isso não é verdade. Não existe nada que sugira isso", disse a ginecologista.

O Ministério da Saúde ampliou, em 19 de março, o grupo que tem direito a receber a vacina contra o HPV gratuitamente. Agora, mulheres com o sistema imunológico fragilizado por causa de alguma condição até os 45 anos podem tomar as doses e homens com até 26 anos.

"A recomendação para a vacina é para proteção contra infecção. A vacina não é usada como uma terapia. Então, para aquele indivíduo que tem uma infecção viral não existe a recomendação de se vacinar como uma forma de tratamento. Mas a vacinação está disponível, e ela pode ser feita para mulheres até 45 anos. Ou seja, mesmo aquelas que já iniciaram a vida sexual, e para homens até os 26 anos. Até porque a gente sabe que existem muitos tipos de HPV, são mais de 100 tipos. Uma pessoa pode ser contaminada por um tipo de HPV e, depois, ser infectada por outro tipo de HPV. Então a vacinação é realmente muito importante mesmo que já tenha acontecido início da vida sexual, mas claro, o ideal é que seja antes", explicou Dra. Renata Britto.


Confira a entrevista completa: