
Saúde
Apenas cinco estados ainda não notificaram casos de Oropouche, aponta ministério
Ministério da Saúde acompanha evolução da doença no país

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Dentre as 27 unidades da federação que compõem o país, apenas Distrito Federal, Goiás, Paraná, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul ainda não registram casos de febre do Oropouche em 2024.
Dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses indicam que Mato Grosso do Sul e Paraíba notificaram um caso cada; São Paulo, 5 casos; Alagoas, 6; e Tocantins, 8. Até o início da semana, o Brasil contabilizava 7.653 casos da doença e duas mortes. O Amazonas lidera o ranking de infecções por febre do Oropouche, com 3.228 casos. Em seguida aparecem Rondônia (1.710 casos), Bahia (844 casos), Espírito Santo (441 casos) e Acre (270 casos).
Anomalias congênitas
Quase uma década depois da explosão de casos de microcefalia no Brasil devido ao zikavírus, o país tem no radar uma nova ameaça, já que especialistas sinalizam temer que a febre oropouche possa aumentar, novamente, os casos de malformação em bebês. O alerta se evidenciou depois que o Ministério da Saúde confirmou o caso de um bebê nascido no Acre com anomalias congênitas associadas à transmissão vertical (de mãe para filho) de oropouche, que morreu após 47 dias de vida.
Os exames pós-parto constataram que a mãe, de 33 anos, havia contraído o vírus oropouche. Ela havia apresentado sintomas da doença no segundo mês de gestação. O Ministério da Saúde também confirmou um caso de aborto espontâneo causado pela infecção do vírus e investiga outras oito suspeitas de malformação e óbito fetal entre bebês de mulheres que foram diagnosticadas com a oropouche.
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