
Saúde
Diagnóstico tardio do câncer de colo de útero gera mais custos para o SUS
Atualmente, 60% dos casos no Brasil são detectados em fases avançadas

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Um estudo da MSD Brasil revelou que o diagnóstico tardio do câncer de colo do útero aumenta significativamente os custos para o Sistema Único de Saúde (SUS), além de comprometer a sobrevida das pacientes.
Os dados mostram que, quanto mais avançado o estágio da doença no momento do diagnóstico, maior a necessidade de quimioterapia, internações e atendimentos ambulatoriais. Atualmente, 60% dos casos no Brasil são detectados em fases avançadas.
A pesquisa analisou mais de 206 mil casos registrados entre 2014 e 2021 no DataSUS, destacando ainda desigualdades sociais e econômicas no acesso à prevenção e ao tratamento. A maioria das pacientes é composta por mulheres não brancas, com baixa escolaridade e dependentes do SUS.
A pandemia de Covid-19 agravou o cenário: em 2020, houve queda de 25% nos procedimentos de radioterapia e aumento de 22,6% na quimioterapia isolada, refletindo lacunas no atendimento. Para os pesquisadores, a vacinação contra o HPV - responsável por 99% dos casos - é essencial para a prevenção.
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