
Saúde
Ministério da Saúde amplia público-alvo de 6 vacinas; veja mudanças
Nesta sexta-feira (3), o Ministério da Saúde anunciou a ampliação do público-alvo de seis vacinas que são oferecidas nos postos de saúde. São elas: tríplice viral, tetra viral, dTpa adulto, HPV, meningocócica C e hepatite A [Leia mais...]

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Nesta sexta-feira (3), o Ministério da Saúde anunciou a ampliação do público-alvo de seis vacinas que são oferecidas nos postos de saúde. São elas: tríplice viral, tetra viral, dTpa adulto, HPV, meningocócica C e hepatite A.
Atualmente o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece 19 vacinas que são recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Veja as mudanças:
Hepatite A
A partir da ampliação, a vacina passa a ser oferecida a crianças de até 5 anos de idade. Antes, a idade máxima era 2 anos.
Tetra viral
A imunização engloba doenças como sarampo, caxumba, rubéola e varicela. Passa a ser administrada de 15 meses até 4 anos de idade; antes era oferecida a crianças de 15 meses até menor de 2 anos.
O Programa Nacional de Imunizações (PNI) recomenda a vacinação das crianças com a tríplice viral (sarampo, Caxumba e rubéola) aos 12 meses de idade (primeira dose) e aos 15 meses com a tetra viral (segunda dose com a varicela). De acordo com o ministério, países que assim como o Brasil adotaram o esquema de uma dose contra varicela houve queda acentuada do número total de casos da doença, de hospitalizações e de óbitos.
HPV
A partir deste ano será ofertada também aos meninos. Desde 2014, é oferecida para meninas de 9 a 13 anos e agora o público-alvo inclui meninas de 14 anos. Ainda este ano, além dos meninos, a vacina também será oferecida para homens vivendo com HIV e Aids entre 9 e 26 anos de idade, e para imunodeprimidos, como transplantados e pacientes com câncer. Desde 2015, as mulheres (9 e 26 anos) que vivem com HIV/Aids recebem a vacina.
Meningocócica C
A vacina meningocócica C conjugada passa a ser oferecida a adolescentes de 12 a 13 anos. A faixa-etária será gradativamente ampliada até 2020, quando serão incluídos crianças e adolescentes com 9 anos até 13 anos.
dTpa ADULTO
A vacina adsorvida contra difteria, tétano e coqueluche (acelular) para adultos passa a ser recomendada para gestantes a partir da 20ª semana de gestação, para que os bebês já nasçam imunizados até que completem o esquema de vacinação com a vacina penta, o que só ocorre aos 6 meses de idade. Mulheres que perderam a oportunidade de serem vacinadas durante a gestação devem receber uma dose de dTpa no puerpério. Entretanto essa situação deve ser evitada porque diminui a proteção da criança.
Tríplice viral
Para a vacina contra sarampo, caxumba e rubéola, houve a introdução da segunda dose para a população de 20 a 29 anos de idade. Antes, a segunda dose era administrada até os 19 anos de idade. Com a mudança, o ministério busca corrigir uma falha vacinal, levando em conta a situação epidemiológica da caxumba nos últimos anos, cujos surtos têm atingido, principalmente, adolescentes e adultos jovens nessa faixa etária.
Para o ministério, a adoção do esquema de duas doses para essa faixa contribuirá na redução de casos da doença. Desse modo, duas doses contra sarampo, caxumba e rubéola passam a ser disponibilizadas para pessoas de 12 meses até 29 anos de idade. Para os adultos de 30 a 49 anos permanece a indicação de apenas uma dose de tríplice viral.
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