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Cardiologista reforça importância do Dia Mundial do Coração

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Cardiologista reforça importância do Dia Mundial do Coração

Ainda de acordo com a coordenadora de Cardiologia do Hospital da Bahia, houve uma preocupação muito grande com a pandemia de coronavírus

Cardiologista reforça importância do Dia Mundial do Coração

Foto: Metropress

Por: Matheus Simoni no dia 28 de setembro de 2020 às 09:12

A médica cardiologista Marianna Andrade, coordenadora do Serviço de Cardiologia do Hospital da Bahia e presidente do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital da Bahia (IEP -HBA), reforçou a importância de se alertar sobre os riscos das doenças cardíacas. Ela lembrou da celebração do Dia Mundial do Coração, que é comemorado na terça-feira (29).

"É uma oportunidade da gente relembrar à população de que as doenças do coração são as doenças que mais matam no mundo, no Brasil ou em Salvador. Todas as estatísticas apontam nessa direção", afirmou a médica, em entrevista a Mário Kertész hoje (28) na Rádio Metrópole.

"São milhões de pessoas doentes no Brasil por doenças cardiovasculares. O mais importante que esse dia serve, além de todos os dias do ano, para lembrar que muitas dessas doenças são evitáveis. A gente já conhece hoje os fatores de risco para desenvolver essas doenças. Muitos desses fatores são bem conhecidos pela população e eles, ao serem reconhecidos e tratados, podem diminuir muito essas taxas de doenças cardiovasculares", declarou.

Ainda de acordo com a coordenadora de Cardiologia do Hospital da Bahia, houve uma preocupação muito grande com a pandemia de coronavírus. Pacientes que apresentaram sintomas das doenças deixaram de procurar os hospitais e pacientes optaram por não buscar atendimento por medo de infecção.

"Foi uma preocupação nossa, desde o começo da pandemia, o esvaziamento dos ambulatórios, das farmácias de distribuição de remédios, dos hospitais para procedimentos semieletivos ou dependentes do tempo, como cirurgias oncológicas e revascularização do coração. As pessoas simplesmente pararam de frequentar os serviços médicos por medo de contrair o vírus. A gente sabia que isso em algum momento daria uma conta para a gente pagar. A gente já está pagando essa conta e estamos vivendo um segundo momento em que a pandemia parece, não controlada, mas encaminhada e a gente sabe reconhecer e tem leitos suficientes para tratar", disse a médica.