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Traumas, sobrevivência e um segredo enterrado: série Yellowjackets transforma queda de avião em um thriller complexo e instigante

A facada pelas costas que derrubou o presidente dos Panteras Negras é retratado no longa
Foto: Reprodução
Na história da humanidade, o que não falta são referências a Judas Iscariotes, o homem que traiu Jesus. A facada pelas costas costuma ser a principal queda dos maiores líderes, como mostra a bíblia, e nessa narrativa não foi diferente. O filme Judas e o Messias Negro, resgata o assassinato de Fred Hamptom, presidente do partido dos Panteras Negras no EUA, morto em 1969, aos 21 anos, enquanto dormia.
Caçado pelo FBI, Fred - considerado pela polícia o “messias negro” pela sua capacidade de arrastar multidões - é classicado como a maior ameaça à segurança interna do país, à época em que a corporação tentava massivamente extinguir os movimentos sociais.
A chave vira quando o FBI prende William O’Neal, um ladrão de carros que aceita se infiltrar no movimento em troca de não ser preso pelos crimes. O’Neal, um homem negro, torna-se chefe de segurança do grupo e braço direito de Fred, mas passa a se identificar com os ativistas e se questionar se deve mesmo entregar a cabeça do líder.
Com imagens extremamente ricas sobre os Panteras Negras, o longa nos faz refletir sobre como um conflito interno é mais poderoso que qualquer outro arsenal apresentado pelo inimigo. Disponível na Amazon Prime e HBO Max. Confira o trailer:
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