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Secretária da Saúde confirma transmissão comunitária de variantes identificadas na Bahia

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Secretária da Saúde confirma transmissão comunitária de variantes identificadas na Bahia

Em entrevista à Rádio Metropole, Tereza Paim afirmou que Vigilância Epidemiológica intensificou rastreamento

Secretária da Saúde confirma transmissão comunitária de variantes identificadas na Bahia

Foto: Reprodução/YouTube

Por: Alexandre Santos no dia 27 de agosto de 2021 às 11:35

A secretária de Saúde da Bahia em exercício, Tereza Paim, confirmou nesta sexta-feira (27) em entrevista à Rádio Metropole que os quatro primeiros registros de variantes da Covid-19 no estado são decorrentes de transmissão comunitária. Segundo Paim, o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-BA) identificou três casos da cepa delta, proveniente da Índia, e um da beta, originária da África do Sul. 

Entre os infectados com a linhagem indiana estão um morador de Feira de Santana; outro do município de Vereda, no extremo sul; e um tripulante de um navio de bandeira estrangeira que aportou em Salvador. Um segundo ocupante da embarcação, por sua vez, foi acometido pela variante beta

De acordo com a secretária, nenhum desses pacientes — ainda monitorados — havia recebido nem ao menos a primeira dose da vacina contra o coronavírus

"[A transmissão é] provavelmente comunitária. É uma mutação do vírus da Covid, e o seu o espalhamento é bem maior. Então a gente acredita, sim [em transmissão comunitária]. E é importante lembrar que esses casos aconteceram há 30 dias ou mais”, informou Paim.

A secretária afirma que, após a identificação das variantes, tanto a Vigilância Epidemiológica do Estado quanto as vigilâncias municipais intensificaram o rastreamento na população. Ela diz que, para barrar ao avanço das cepas, o processo de vacinação também deve avançar.

“Nós vamos testar e sequenciar todos os pacientes que estão nas UTIs da Bahia. Além disso, vamos solicitar a aceleração da vacinação, com horário estendido, e abranger a maior parte da vacinação”, disse. 

De acordo com ela, embora ainda não haja uma data definida, a aplicação da terceira dose do imunizante anti-Covid em idosos começará por pessoas com 80 anos ou mais residentes em asilos.

“É bom lembrar que esses pacientes [diagnosticados com as variantes] não haviam sido vacinados. Então percebam o quanto é importante, além da máscara, do distanciamento físico, do uso do álcool em gel, a vacinação”, observou. 

Diante da possibilidade de aumento de novos casos de Covid, Tereza Paim assegura que não há desmobilização de leitos de UTI.

"Nós remodelamos apenas. Os leitos continuam abertos, com vocação de alguns leitos de alguns hospitai regionais, principalmente, para a utilizaçao para pessoas não Covid. A qualquer momento, a gente pode reverter paa pessoas com Covid, caso necessário. A única desmobilização mais efetiva que nós estamos fazendo é na Arena Fonte Nova. Mas isso não determina que ela seja fechada", disse.