Empresa que obrigava operário a trabalhar de 7h às 23h é condenada
Inconformada com a decisão da 31ª Vara do Trabalho de Salvador, que reconheceu o período de trabalho alegado pelo funcionário, a construtora entrou com recurso questionando as horas extras e a multa de 40% do FGTS. Os pedidos foram indeferidos, por unanimidade, pelos desembargadores. [Leia mais...]
![Empresa que obrigava operário a trabalhar de 7h às 23h é condenada [Empresa que obrigava operário a trabalhar de 7h às 23h é condenada]](https://www.metro1.com.br/noticias/52420,empresa-que-obrigava-operario-a-trabalhar-de-7h-as-23h-e-condenada-3.jpg)
Por Alexandre Galvão no dia 05 de Abril de 2018 ⋅ 09:40
A construtora J. Souto Eirelle, com sede em Salvador, foi condenada pela 2ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT5-BA) a indenizar em R$ 4 mil um trabalhador por danos existenciais.
Segundo o órgão, o funcionário alegou durante o processo que foi contratado para trabalhar na reforma de uma loja de departamento de shopping, onde fazia uma jornada exaustiva de 7h às 23h, de segunda a domingo, com apenas uma hora de intervalo.
Inconformada com a decisão da 31ª Vara do Trabalho de Salvador, que reconheceu o período de trabalho alegado pelo funcionário, a construtora entrou com recurso para questionar as horas extras e a multa de 40% do FGTS. Os pedidos foram indeferidos, por unanimidade, pelos desembargadores.
O processo, que teve decisão final ontem (5), já corria na Justiça desde 2015.