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Governo confirma 119 mortos na ação contra o Comando Vermelho; Defensoria Pública fala em 130 vítimas

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
A Polícia Civil do Rio de Janeiro vai investigar, por fraude processual, as pessoas que retiraram os corpos encontrados em uma área de mata após a megaoperação contra o Comando Vermelho. A informação foi confirmada pelas forças de segurança do estado em coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira (29).
Mais cedo, a Defensoria Pública do Rio havia informado que a ação policial nos complexos da Penha e do Alemão deixou ao menos 130 mortos. Já o balanço oficial do governo estadual aponta 119 vítimas — 58 no dia da operação e outras 61 encontradas posteriormente na mata.
Durante a madrugada, moradores e ativistas relataram que mais de 60 corpos foram retirados por civis da região de mata do Complexo da Penha e levados até a Praça da Penha, onde ficaram alinhados sob lonas.
Realizada na terça-feira (28), a Operação Contenção mobilizou cerca de 2,5 mil agentes das polícias Civil e Militar. O objetivo, segundo a Secretaria de Segurança Pública e o governo estadual, era combater a expansão do Comando Vermelho e cumprir 100 mandados de prisão contra integrantes e lideranças da facção.
Entre os alvos estavam 30 suspeitos vindos de outros estados, especialmente do Pará. A operação resultou também na apreensão de 10 menores e na prisão de 113 pessoas, entre elas Thiago do Nascimento Mendes, o Belão, apontado como operador financeiro da facção e braço direito de Edgar Alves de Andrade, o Doca ou Urso, chefe do Comando Vermelho.
Com 119 mortos, a Operação Contenção é considerada a mais letal da história do Rio de Janeiro.
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