
Brasil
Lula e Jerônimo lamentam morte de Clara Charf, viúva de Marighella
Ativista e militante histórica morreu aos 100 anos; presidente a descreveu como “corajosa, generosa e combativa”

Foto: Reprodução/Redes Sociais
A morte da ativista Clara Charf, ex-companheira do guerrilheiro e político Carlos Marighella, aos 100 anos, nesta segunda-feira (3), causou comoção entre lideranças do Partido dos Trabalhadores (PT) e foi lamentada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues.
Clara foi uma das fundadoras do PT e teve trajetória marcada pela militância política e pela defesa da democracia. Em publicação nas redes sociais, Lula disse que o país perdeu “uma mulher extraordinária” e que ele próprio se despedia “de uma companheira de muitas caminhadas”.
“Corajosa, generosa, combativa e de grande maturidade política, Clara viveu o exílio, enfrentou a ditadura e defendeu incessantemente a democracia. Atravessou seu século de vida com uma flexibilidade bonita de quem sabia compreender o novo sem abandonar seus princípios, de quem olhava o mundo com lucidez e coração aberto”, escreveu o presidente.
Lula também destacou a longa convivência com a militante: “Convivi com a Clara por mais de 40 anos. Aprendi muito com ela sobre política, solidariedade, resistência e humanidade. E hoje me despeço dela com carinho, respeito e gratidão a essa grande brasileira que tanto fez pelo nosso país e por todos nós que tivemos a sorte de tê-la por perto.”
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) também lamentou a morte da ativista. “Recebi, com profundo pesar, a notícia do falecimento de Clara Charf, companheira de Carlos Marighella e militante decisiva não apenas do PT, mas da política brasileira. Ao dedicar sua vida à justiça social e à democracia, Clara deixa um legado de coragem, perseverança e resistência que inspira todos nós que temos a missão de cuidar de gente”, escreveu.
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