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PF apreende R$ 1,6 milhão e prende direção do Banco Master em operação contra títulos falsos

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PF apreende R$ 1,6 milhão e prende direção do Banco Master em operação contra títulos falsos

Ex-CEO Augusto Ferreira Lima e outros dirigentes são detidos; dono da instituição é flagrado tentando fugir para Malta

PF apreende R$ 1,6 milhão e prende direção do Banco Master em operação contra títulos falsos

Foto: Divulgação

Por: Metro1 no dia 18 de novembro de 2025 às 15:56

A Polícia Federal (PF) apreendeu R$ 1,6 milhão na casa de um dos alvos da operação deflagrada nesta terça-feira (18), que investigou um esquema de venda de títulos de crédito falsos. O dinheiro foi localizado na residência de Augusto Ferreira Lima, diretor e ex-CEO do Banco Master, que teve a prisão decretada.

Além de Lima, outros três diretores da instituição financeira e o proprietário, Daniel Vorcaro, também foram presos. Vorcaro foi detido ao tentar deixar o país em um avião particular com destino a Malta.

As prisões ocorreram poucas horas após o consórcio liderado pela Fictor Holding Financeira anunciar a compra do Banco Master, negócio que surgiu pouco mais de um mês depois de o Banco Central (BC) rejeitar a proposta de aquisição feita pelo BRB (Banco de Brasília).

Segundo apuração da TV Globo, sete mandados de prisão foram expedidos, e seis já foram cumpridos.

As investigações tiveram início em 2025, a partir de um relatório enviado pelo Banco Central apontando suspeitas de irregularidades. Na manhã desta terça-feira, o BC decretou a liquidação extrajudicial do Banco Master e determinou a indisponibilidade dos bens dos controladores e ex-administradores, interrompendo automaticamente o processo de compra.

A liquidação extrajudicial ocorre quando o BC encerra as atividades de uma instituição que não possui condições de continuar operando. Um liquidante assume o comando, encerra as operações, vende os ativos e paga os credores até a extinção do banco.

O negócio com a Fictor envolveria investidores dos Emirados Árabes Unidos e previa um aporte imediato de R$ 3 bilhões para reforçar o caixa do banco, que enfrenta dificuldades financeiras. A operação ainda dependeria da aprovação do Banco Central e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).