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Secretário de Segurança diz que "sociedade pediu mudança" da maioridade penal

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Secretário de Segurança diz que "sociedade pediu mudança" da maioridade penal

O secretário de Segurança Pública do Estado, Maurício Barbosa, destacou, em entrevista à Rádio Metrópole na manhã desta quinta-feira (9), que a discussão sobre a maioridade penal, que está no Congresso, aponta a necessidade de mudança da forma com que os menores de 18 anos são punidos atualmente. [Leia mais...]

Secretário de Segurança diz que "sociedade pediu mudança" da maioridade penal

Foto: Felipe Paranhos/ Metropress

Por: Juliana Almirante no dia 09 de julho de 2015 às 09:42

O secretário de Segurança Pública do Estado, Maurício Barbosa, destacou, em entrevista à Rádio Metrópole na manhã desta quinta-feira (9), que a discussão sobre a maioridade penal, que está no Congresso, aponta a necessidade de mudança da forma com que os menores de 18 anos são punidos atualmente. “Eu não quero dizer como o parlamento deve se posicionar. Ponto numero 1: acho que vamos sair melhor do que entramos depois da discussão. Se surgiu, é porque a sociedade pediu que algo mudasse. O que vai acontecer em diante só o parlamento vai dizer”, opiniou.

Ele prefere não tomar posição definida sobre o assunto, mas diz que não pode desconsiderar que a sociedade pede por mudança. “Do meu entendimento, não tem cabimento um jovem com 17 anos, faltando oito meses para ter maioridade, promover uma chacina. Qual a probabildiade de voltar a cometer crime? Isso tem que ser reconhecido. Ele tem condições biológicas de entender o que ele fez foi errado? Agora se vai aplicar medidas socioeducativa ou regime fechado, isso são outros 500”, avaliou.

Barbosa rebate o argumento contra a redução da maioridade de que o número de crimes graves cometidos por adolescentes seja menor do que o de adultos. “Como você vai explicar para uma família de um ente que foi estuprado e assassinado que, no contexto geral, é um crime de menor percentual?”, questionou. “Eu acredito que a revisitação dos institutos deve ser feita, da forma que está sendo feito o debate, mas é fundamental que se repense isso”, completou.