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Escritora traça perfil de serial killer brasileiro em novo livro

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Escritora traça perfil de serial killer brasileiro em novo livro

A escritora Ilana Casoy, em entrevista à Rádio Metrópole nessa sexta-feira (11), falou sobre o lançamento do seu livro "Serial killer - louco ou cruel?". “O assassino serial americano culturalmente é diferente, mas em termos de mente humana são iguais [Leia mais...]

Escritora traça perfil de serial killer brasileiro em novo livro

Foto: Divulgação

Por: Bárbara Silveira no dia 11 de setembro de 2015 às 08:57

A escritora Ilana Casoy, em entrevista à Rádio Metrópole nessa sexta-feira (11), falou sobre o lançamento do seu livro "Serial killer - louco ou cruel?". “O assassino serial americano culturalmente é diferente, mas em termos de mente humana os dois tipos são iguais. Eu nunca acho que o serial quer ser descoberto, mas ele fica folgado, vai relaxando e dá mais possibilidades para a polícia. Assassino serial no Brasil é raro. Por exemplo, no Maranhão, um cidadão matou 42 meninos em 15 anos, é um caso raro. Em geral são vítimas desassistidas, meninos pobres, pessoas de rua, aqui na Bahia tem o Adilson do Espírito Santo, que está fora da cadeia, tem o Mateus da Costa Meira, que matou várias pessoas em um cinema. Mas, o Maníaco do Parque nunca entrevistei, porque ele queria me cobrar”, conta.

Para reunir as histórias de criminosos em série brasileiros, Casoy estudou arquivos da polícia e da Justiça brasileira além de dados do FBI e Scotland Yard americanos, para traçar a diferença dos dois tipos de criminosos. A escritora que prepara um livro sobre a vida de Gil Rugai, estudante condenado em 2013 pela morte do pai e da madrasta.

"Gil Rugai nunca foi seminarista, mas a gente não consegue achar quem nos escute, ele nunca foi. A gente tem casos graves que aconteceram, acho que a imprensa descobre novos dados, porque a Justiça no país é lenta, esse menino Gil é estranho, muito estranho, mas a gente mora no país onde ser estranho não é crime, porque ele é julgado mais porque ele é estranho, do que pelo que ele fez. Ele estava em outro lugar na hora do crime”, adianta.