
Brasil
Defesa dos brigadistas de Alter do Chão nega que haja prova para prisão
Polícia aponta indícios de que ONGs da região teriam provocado os incêndios que atingiram mais de 100 hectares, mas sem provas

Foto: Reprodução/Facebook
A defesa dos quatro integrantes da Brigada de Incêndio de Alter do Chão, ligada ao Instituto Aquífero Alter do Chão, questiona a prisão e diz que não há provas de que o fogo tenha sido provocado por eles. A investigação da Polícia Civil de Santarém-PA conseguiu a prisão preventiva com base em áudios obtidos por meio de interceptação telefônica e vídeos. Segundo os agentes há indícios de que ONGs da região teriam provocado os incêndios que atingiram mais de 100 hectares da Área de Proteção Ambiental (APA) entre 14 e 17 de setembro com o objetivo de obter vantagens financeiras.
O advogado Wlandre Leal, que defendeu dois dos presos na audiência de custódia, afirmou em entrevista à Agência Pública que os vídeos apontados pela Polícia Civil, assim como “as supostas provas”, são de combate à incêndio, publicados nas próprias redes sociais dos brigadistas.
Para ele, é “plenamente justificável” que o grupo chegasse aos focos de fogo antes do Corpo de Bombeiros, já que “eles são a linha de frente de brigadistas de combate à incêndio lá na área de Alter do Chão”.
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