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Pela primeira vez, USP expulsa aluno acusado de fraudar cotas
O caso ainda cabe recurso e pode ir parar no Judiciário, segundo avaliaram membros da comissão responsável pelo julgamento
Foto: Divulgação/USP
A Universidade de São Paulo (USP) expulsou um estudante do curso de Relações Internacionais sob a alegação de fraudar cotas raciais e sociais. Esta é a primeira vez que a instituição adere à medida. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
O estudante Braz Cardoso Neto, 20 anos, alegou ser pardo, ter ascendência negra e ser de baixa renda, mas não comprovou a declaração. Durante mais de um ano, o jovem enviou fotos de pessoas negras que alegou serem seus avós, mas não compartilhou com a comissão responsável pelo julgamento dados que comprovassem parentesco.
Além disso, a ascendência não é critério para inclusão na política de cotas da USP, na qual pesa o fenótipo (aparência).
O caso ainda cabe recurso e pode ir parar no Judiciário, segundo avaliaram membros do comitê.
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