Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp >>

Quarta-feira, 24 de abril de 2024

Home

/

Notícias

/

Cidade

/

Deputada critica nota pública do Atakarejo: "só se posicionaram depois de uma semana"

Cidade

Deputada critica nota pública do Atakarejo: "só se posicionaram depois de uma semana"

"Deveria ter sido primeira ação”, disse Olívia Santana (PCdoB), integrante da AL-BA, que acompanha caso de assassinatos de tio e sobrinho após furto de carne

Deputada critica nota pública do Atakarejo: "só se posicionaram depois de uma semana"

Foto: Reprodução

Por: Adele Robichez e André Uzêda no dia 07 de maio de 2021 às 10:35

A deputada estadual Olívia Santana (PCdoB) criticou a demora do supermercado Atakarejo em se manifestar sobre os assassinatos de Bruno Barros e Yan Barros. Tio e sobrinho, eles teriam sido entregues por seguranças do estabelecimentos à traficantes da região, após terem sido flagrados furtando carne. Olívia integra a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) que acompanha o caso. 

“O Atakarejo, depois de mais de uma semana, resolveu colocar uma nota pública se solidarizando com a perda da família e se defendendo. Foi a repercussão do caso que motivou a atitude, que deveria ter sido a primeira ação”, disse a deputada.

Na última quinta-feira (6), a assessoria do supermercado Atakarejo emitiu uma nota prestando "total solidariedade às famílias das vítimas de violência no Nordeste de Amaralina". O comunicado diz ainda que "a empresa vem colaborando com as autoridades policiais" e que abriu uma "sindicância interna que decidiu pelo afastamento dos seguranças". 

A nota foi veiculada em diversos meios de comunicação do estado, inclusive na Rádio Metropole.

O caso aconteceu no dia 26 de abril. Os dois parentes foram encontrados mortos com sinais de tortura. A Assembleia Legislativa vem monitorando a investigação do caso.

“A gente teve uma audiência com o Ministério Público (MP), com a Dra. Norma Angélica [procuradora-geral de Justiça da Bahia], os promotores e outros procuradores envolvidos no caso. Fomos cobrar justiça, inclusive no que diz respeito à empresa. Não podemos achar que se resolve só com a prisão dos executores diretos”, reforçou Olívia.

 

Leia a nota na íntegra:

NOTA OFICIAL DO ATAKAREJO - RESPEITO AS PESSOAS

A Rede Atakarejo repudia o fato ocorrido e manifesta total solidariedade às famílias das vítimas de violência no Nordeste de Amaralina, em Salvador.

Desde o início, a empresa vem colaborando com as autoridades policiais. O Atakarejo informa que foi aberta sindicância interna que decidiu pelo afastamento dos seguranças até que os fatos sejam devidamente esclarecidos pelas autoridades competentes.

Sempre norteado por ideais de justiça, responsabilidade e total transparência, o Atakarejo é uma empresa que atua na Bahia há 26 anos, com 23 lojas, gerando 6.300 empregos diretos e tem a honra de abastecer as casas e negócios dos baianos.

A empresa reafirma o compromisso com o seu código de ética e conduta e que jamais irá tolerar qualquer ato de violência.