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Sindicatos dos professores e das escolas particulares discutem suspensão das aulas presenciais

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Sindicatos dos professores e das escolas particulares discutem suspensão das aulas presenciais

Professores ameaçam greve e querem voltar só após segunda dose da vacina, mas estão abertos a negociação

Sindicatos dos professores e das escolas particulares discutem suspensão das aulas presenciais

Foto: Reprodução Colégio Antônio Vieira

Por: Rodrigo Meneses no dia 12 de maio de 2021 às 14:44

Sindicatos dos professores e das escolas particulares se reúnem nesta quinta-feira (13), às 15h, para discutir a suspensão do retorno às aulas presenciais. Os professores votaram em assembleia realizada na terça-feira (11) indicativo de greve, caso o Sindicato das Escolas Particulares da Bahia (Sinepe-Ba) continue com a posição de manter as aulas presenciais.

A posição do Sindicato dos Professores no Estado da Bahia (Sinpro-Ba) é que as aulas presenciais ocorram com a imunização completa da categoria, ou seja, após a aplicação da segunda dose da vacina da AstraZeneca/Oxford, prevista para agosto.

O coordenador geral do Sinpro-Ba, Alysson Mustafá, informou que a ideia da categoria é conseguir estabelecer um acordo para suspender o retorno às aulas presenciais e voltar em uma situação melhor em relação à pandemia. “O que a categoria quer é voltar após a aplicação da segunda dose, mas tudo pode ser negociado”, ressaltou. Na próxima segunda-feira (17), a categoria tem nova assembleia.

O diretor do Sindicato das Escolas Particulares da Bahia (Sinepe-Ba), Jorge Coelho, disse que vai emitir um posicionamento após a reunião desta quinta-feira. “Vamos ouvir o que eles (professores) têm a dizer, mas as escolas ficaram fechadas tempo demais”, declara.

Segundo estimativas do Sinpro-BA, mais de 50% das escolas não retomaram as aulas presenciais.

De acordo com dados do Ministério da Educação, do ano de 2019, Salvador possui 991 escolas particulares cadastradas (entre ensino infantil, fundamental e médio).