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Cesta básica em Salvador acumula alta de 25,85% em um ano; em abril a alta foi de 2,76%

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Cesta básica em Salvador acumula alta de 25,85% em um ano; em abril a alta foi de 2,76%

O valor da cesta básica na capital baiana em abril ficou em R$ 575,84

Cesta básica em Salvador acumula alta de 25,85% em um ano; em abril a alta foi de 2,76%

Foto: Smed

Por: Metro1 no dia 06 de maio de 2022 às 19:22

Em abril de 2022, a cesta básica de Salvador apresentou alta de 2,76% em relação a março e custou R$ 575,84. É a terceira cesta com menor valor dentre as capitais pesquisadas mensalmente pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Em comparação com abril de 2021, a cesta acumulou elevação de 25,85%. Na variação acumulada ao longo deste ano, o aumento foi de 11,12%.

Entre os 12 produtos que compõem a cesta básica, 10 tiveram aumento nos preços médios na comparação com março: óleo de soja (10,48%), tomate (8,47%), feijão carioquinha (6,40%), pão francês (5,98%), leite integral (5,47%), manteiga (3,72%), farinha de mandioca (3,19%), arroz agulhinha (2,79%), açúcar cristal (2,33%), café em pó (1,42%).

Apenas carne bovina de primeira (-1,42%) e a banana (-5,26%) acumularam taxa negativa. No acumulado dos últimos 12 meses, foram registradas elevações em 11 dos 12 produtos da cesta: tomate (124,14%), café em pó (72,66%), açúcar cristal (46,82%), óleo de soja (41,18%), farinha de mandioca (27,02%), banana (21,52%), pão francês (21,15%), manteiga (19,97%), feijão carioquinha (15,71%), leite integral (13,21%) e carne bovina de primeira (7,18%). Apenas o arroz agulhinha acumulou taxa negativa (-8,59%).

O morador de Salvador, cuja remuneração equivale ao salário mínimo, de R$ 1.212,00, precisou trabalhar 104 horas e 32 minutos para adquirir a cesta básica em abril de 2022. Em março de 2022, o tempo de trabalho necessário foi de 101 horas e 43 minutos; e, em abril de 2021, de 91 horas e 31 minutos.

Considerando o salário mínimo líquido, em abril de 2022, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, o trabalhador precisou comprometer 51,36% da remuneração para adquirir os produtos de uma cesta básica, suficiente para alimentar um adulto durante um mês. Em março de 2022, o percentual foi de 49,99% e, em abril de 2021, ficou em 44,97%.

São Paulo foi a capital onde a cesta apresentou o maior custo (R$ 803,99), em abril, seguida por Florianópolis (R$ 788,00), Porto Alegre (R$ 780,86) e Rio de Janeiro (R$ 768,42). Nas cidades do Norte e Nordeste, onde a composição da cesta é diferente das demais capitais, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 551,47) e João Pessoa (R$ 573,70).