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Três meses após tragédia na Igreja do Ouro, Salvador já soma 11 templos interditados por risco estrutural

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Três meses após tragédia na Igreja do Ouro, Salvador já soma 11 templos interditados por risco estrutural

A situação ganhou mais visibilidade após o desabamento do teto da Igreja de São Francisco de Assis, no Centro Histórico de Salvador

Três meses após tragédia na Igreja do Ouro, Salvador já soma 11 templos interditados por risco estrutural

Foto: Lissandra Alves / Arquivo FDA

Por: Fabiana Lobo no dia 19 de maio de 2025 às 18:00

Atualizado: no dia 19 de maio de 2025 às 19:00

Desde o desabamento de parte do teto da Igreja de São Francisco de Assis, em fevereiro, Salvador já contabiliza 11 igrejas interditadas por risco estrutural. O número foi levantado pela Defesa Civil de Salvador (Codesal), a pedido do Metro1, e inclui o caso mais recente: o da Capela Sagrada Família, localizada na sede da Cúria Metropolitana Bom Pastor, no bairro do Garcia.

A Capela Sagrada Família teve o acesso suspenso temporariamente na última sexta-feira (16), por medida de segurança. A decisão foi tomada após uma vistoria que identificou deformações no madeiramento do teto em dois pontos. De acordo com a Codesal, o responsável pela capela foi notificado para realizar a manutenção da estrutura. Enquanto isso, toda a área permanece isolada, e uma nova inspeção com o uso de drone foi programada para uma avaliação detalhada do telhado.

Além da Capela Sagrada Família, também estão interditadas as seguintes igrejas: Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem, Igreja Nossa Senhora da Ajuda, Igreja e Convento dos Perdões, Igreja de São Bento da Bahia, Igreja da Ordem Terceira do Carmo e o Convento Santa Clara do Desterro (parcialmente). A Igreja de São Miguel, a Igreja dos Aflitos e a Igreja dos Quinze Mistérios já estavam fechadas, e uma vistoria da Codesal confirmou a necessidade de mantê-las interditadas. Além delas, a Igreja de São Francisco de Assis também segue fechada.

Conhecida como Igreja do Ouro, a São Francisco de Assis teve parte de seu teto desabado no dia 5 de fevereiro, ocorrência que deixou uma turista paulista morta e reacendeu o debate sobre a preservação do patrimônio histórico e religioso da cidade. Um mês após o acidente, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) anunciou um contrato de oito anos, no valor de R$ 1,3 milhão, para reparos emergenciais na edificação.