Cidade
Após reunião encerrar sem acordos, rodoviários de Salvador ameaçam greve por tempo indeterminado

A categoria, que está em greve desde o último dia 6 de maio, ergueu faixas reivindicando o reajuste no piso salarial
Foto: Leitor Metro1
Professores da rede municipal se reuniram novamente na tarde desta quinta-feira (22) em um protesto para reivindicar o reajuste do piso salarial, em frente à Câmara Municipal de Salvador (CMS), na Praça Thomé de Souza.
A categoria, que está em greve desde o último dia 6 de maio, ergueu faixas em defesas dos direitos econômicos.
Na última quinta-feira (15), uma assembleia foi realizada, mas finalizou sem acordos entre as partes. A paralisação já dura 16 dias e afeta o período letivo de mais de 131 mil alunos da rede.
A principal solicitação dos professores é o pagamento do piso salarial, previso para R$ 4.867,77, conforme determinação do Ministério da Educação (MEC). Os trabalhadores não aceitaram a última proposta da gestão do município, que pretendia ajustar o salário em 6,27%.
O presidente da CMS, Carlos Muniz (PSDB), confirmou ao Metro1 que o projeto do Executivo que trata do reajuste salarial será votado nesta quinta-feira (22). A proposta estabelece percentuais variados de aumento, conforme o nível e a referência dos servidores do magistério.
Pelo texto, os reajustes serão de 9,25% para o Nível 1 – Referência A; 6,65% para o Nível 1 – Referência B; e 6,27% a partir do Nível 1 – Referência C, além de 6,27% para o quadro suplementar do magistério.
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