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Quarta-feira, 27 de março de 2024

Cidade

Após queixas de mau cheiro, Embasa e Inema negam responsabilidade pelo Dique

Desde o início do mês, ouvintes da Metrópole se queixam do mau cheiro e da coloração estranha no Dique do Tororó, em Salvador. Depois de tantas reclamações, o Instituto do Meio-Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) afirmou ao Metro1, na manhã desta quinta-feira (19), que a causa do problema é o excesso de algas. [Leia mais...]

Após queixas de mau cheiro, Embasa e Inema negam responsabilidade pelo Dique

Foto: Reprodução/Google Street View

Por: Gabriel Nascimento no dia 19 de outubro de 2017 às 08:57

Atualizado: no dia 19 de outubro de 2017 às 09:22

Desde o início do mês, ouvintes da Metrópole se queixam do mau cheiro e coloração estranha das águas do Dique do Tororó, em Salvador. Depois de tantas reclamações, o Instituto do Meio-Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) afirmou ao Metro1, na manhã desta quinta-feira (19), que a causa do problema é o excesso de algas. "Foram identificados valores elevados para os parâmetros fósforo total e nitrogênio total, evidenciando águas com elevado enriquecimento nutricional, processo que gera condições propícias para o crescimento exacerbado de algas, que por sua vez, em processo de decomposição, geram mau cheiro", diz a nota.

O órgão, porém, se eximiu da responsabilidade. "Não compete ao Inema a responsabilidade sobre o espelho d’água do Dique do Tororó. No entanto, o monitoramento das condições de qualidade das lagoas e rios do município de Salvador - incluindo o Dique do Tororó – são avaliadas anualmente e os resultados disponibilizados para o público através do nosso site, sendo essa uma das atribuições da Diretoria de Fiscalização e Monitoramento (DIFIM)", acrescentou.

Procurada pelo Metro1, a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) também declarou que o problema não é de sua alçada e que retirou, há 15 anos, todos os lançamentos de esgoto doméstico no largo. "A Embasa informa que não é responsável pela melhoria da qualidade da água do Dique do Tororó. Voluntariamente faz o controle da qualidade da água em seu laboratório central de análises físico-químicas para verificar se, eventualmente, há lançamentos clandestinos", concluiu.