Cultura
Ana Maria Gonçalves se torna a primeira mulher negra eleita para a Academia Brasileira de Letras

Apresentada em oito episódios, a produção ainda não tem segunda temporada confirmada pela Netflix
Foto: Reprodução / 180graus
Diretor de três episódios da série Irmandade, exibida pela Netflix, Aly Muritiba acredita que a produção mostra muito do Brasil atual, mesmo sendo ambientada toda em 1994. “Se passa em 94, mas nós decidimos trazer muito do que acontece hoje. Tem uma série de comentários que mostram como conseguimos mostrar o Brasil atual. Então ela é saudosista, mas também muito do agora”, contou, em entrevista a Mário Kertész, na Rádio Metrópole.
Muritiba, que é baiano, da cidade de Mairi, contou que foi carcereiro por sete anos. A série conta a história de uma advogada que é forçada por policiais a delatar seu irmão, que está preso e lidera uma facção criminosa em ascensão. “A penitenciária que gravamos foi um local onde trabalhei. Então, ela estava metade ocupada por presos e a outra metade nós gravamos. A série foi toda presenciada pelos presos. Seu Jorge [ator e cantor] teve muito contato com eles. Acho que marcamos a vida de um monte de gente que teve um respiro de arte”, afirmou.
Apresentada em oito episódios, a produção ainda não tem segunda temporada confirmada pela Netflix. O argumento de uma segunda parte, porém, já está sendo preparado. “Acredito que vai acontecer”, disse, otimista, Muritiba.
📲 Clique aqui para fazer parte do novo canal da Metropole no WhatsApp.