Economia
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Inflação da RMS em novembro é a menor para o período desde o Plano Real
Segundo o IBGE, índice ficou abaixo da média nacional e foi o terceiro menor entre as áreas investigadas
Foto: Marcos Santos/USP Imagens
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medida oficial da inflação, teve forte desaceleração e chegou a -0,31% na Região Metropolitana de Salvador (RMS), de acordo com dados divulgados hoje (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O índice é o mais baixo para um mês de novembro na RMS desde o início do Plano Real, em 1994. A inflação ficou bem abaixo da taxa de outubro de 2018 (0,46%) e também é menor do que o índice medido em novembro de 2017 (-0,26%).
A queda de preços na região é mais significativa do que a registrada na média nacional (-0,21%) e foi a terceira menor entre as 16 áreas investigadas, acima apenas da deflação de Brasília (-0,43%) e da Região Metropolitana de Porto Alegre (-0,42%).
A deflação foi puxada por recuos nos preços de seis dos nove grupos de produtos e serviços que compõem o índice. As quedas mais significativas foram nos segmentos de Transportes (-1,55%) e Habitação (-0,92%), que são dois grupos de grande peso nas despesas das famílias.
Outros itens que contribuíram para puxar o IPCA de novembro para baixo foram energia elétrica (-5,45%) e gasolina (-4,23%). No entanto, quando se considera os onze meses de 2018, os dois itens se mantêm como as principais pressões inflacionárias, com aumentos acumulados de 16,74% e 16,76%.
O grupo que mais teve alta foi o de Alimentação e bebidas (1,05%), que também apresentou o IPCA mais alto para um novembro desde 2015 (quando havia ficado em 2,81%).
Os outros segmentos com inflação na RMS em novembro foram Artigos de residência (0,76%), com destaque para o aumento no mobiliário (1,90%), e as Despesas pessoais (0,25%)
Com o resultado, o IPCA acumulado do ano na RMS recuou de 3,78% em outubro para 3,45% em novembro.
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