Editorial
MK reage à violência na CMS durante protesto de servidores: “Despertou em mim profunda repulsa”

"Já temos 181 mil mortos, mas a gente só repara quando morre alguém que a gente conhece, seja famoso ou alguém próximo", afirmou, em comentário na Rádio Metrópole
Foto: Matheus Simoni / Metropress
Em comentário na Rádio Metrópole, na manhã de hoje (15), Mário Kertész voltou a demonstrar preocupação com o avanço da segunda onda da Covid-19 no Brasil e a falta de planejamento do governo federal em relação à vacinação.
"O aumento da Covid no Brasil está expressivo, muita gente indo encontrar antecipadamente com Nosso Senhor, com Deus, inclusive gente mais jovem... As pessoas continuam sem acreditar muito. (...) De certa forma, essa atitude dos brasileiros em relação a essa doença, a essa pandemia terrível, é um pouco suicida. Você vai perguntar à pessoa, ela vai dizer 'de jeito nenhum', vai dar mil razões, explicar de mil maneiras. 'Eu preciso, eu não aguento mais', claro, ninguém aguenta mais. (...) Mas uma coisa é você ter que sair pra trabalhar, ganhar seu dinheiro e sobreviver, e outra coisa é você entrar em baladas, beber, ficar todo mundo junto e colado. (...) A vacina, até agora nada aqui no Brasil, nos EUA já começou, inclusive pessoal de saúde, uma idosa também foi uma das primeiras. Aqui no Brasil a gente vê a morte de muita gente. Já temos 181 mil mortos, mas a gente só repara quando morre alguém que a gente conhece, seja famoso ou alguém próximo. Paulinho, vocalista e percussionista do Roupa Nova desde o princípio, morreu de Covid aos 68 anos de idade. Dezoito estados brasileiros com crescimento de infecção, inclusive a Bahia. Agora, segundo pesquisa Datafolha, o presidente está tranquilíssimo, pouca gente acha que a administração dele não se comporta bem em relação a isso", pontuou.
MK também falou sobre a confirmação da vitória de Joe Biden no Estados Unidos pelo Colégio Eleitoral. A etapa, realizada ontem, é mais um dos protocolos do sistema eleitoral norte-americano. "Felizmente, todas as tentativas e falcatruas que o 'laranjão' [Donald Trump, atual presidente] quis fazer não foram pra frente e a democracia americana se livrou", celebrou.
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