Editorial
MK critica esvaziamento da Praça Municipal com saída da Prefeitura e CMS: "ali nasceu o Brasil"

Mário Kertész comentou também a tentativa de culpar o senador Jaques Wagner pela aprovação do PL

Foto: Metropress
“Eu tenho vergonha e nojo do Congresso Nacional. Vou pedir licença a Ulisses Guimarães, que disse que tinha nojo da ditadura. O Congresso Nacional hoje é nojento”, afirmou Mário Kertész nesta quinta-feira (18), dia seguinte à aprovação do projeto da Dosimetria no Senado. O texto estabelece que os condenados por envolvimento com os ataques de 8 de janeiro de 2023 terão direito de progredir ao regime semiaberto após o cumprimento de 16% da pena no fechado.
“Para vocês terem só uma ideia, Jair Messias Bolsonaro, condenado a 27 anos, daqui a 3 anos ele está solto, sem falar nos outros. Essa dosimetria começou com Paulinho da Força. Não vou dizer quem é, porque vocês devem saber. Aécio Neves e o ex-presidente das mãos [Michel Temer], aquele que Antônio Carlos Magalhães, com justiça, chamava de mordomo de filme de terror. [Esses três diziam que era] para pacificar o país. Não é. É para tentar manter no poder esta direita”, disse MK no Jornal da Bahia no Ar.
MK comentou também a tentativa de culpar o senador Jaques Wagner, líder do governo no Senado.
“Wagner é um dos políticos mais experimentados e que melhor circula no país. Ele viu com clareza que todas as tentativas que o grande senador Otto Alencar tentou na Comissão de Constituição e Justiça para barrar este absurdo, não adiantou. Foi para o plenário. Todo mundo sabia que o projeto ia ser aprovado”, defendeu MK, lembrando que Wagner, sabendo da pressão por trás do projeto, condicionou pautá-lo à votação dos impostos das fintechs e das bets, que vai gerar R$ 26 bilhões aos cofres do país.
“Wagner disse: ‘eu tomei essa decisão sem consultar nem Lula, nem Gleisi Hoffmann, a ministra de relações institucionais. Vai ser votada, nós vamos perder, vamos conseguir, pelo menos, salvar o orçamento do Brasil’. E assim foi feito”, revelou.
Confira o comentário na íntegra:
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