Editorial
MK critica Congresso e vê “guerra declarada” após quebra de acordo sobre IOF: "uma vergonha"

"Administração péssima, todo mundo sabia disso. Foi um milagre ele ter conseguido ir pro segundo turno", disse, em comentário na Rádio Metrópole
Foto: Matheus Simoni / Metropress
Em comentário na Rádio Metrópole, na manhã de hoje (23), Mário Kertész falou sobre a prisão do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos). Ontem (22), a nove dias de concluir o mandato, o chefe do Executivo municipal foi detido em operação da Polícia Civil em parceria com o Ministério Público estadual, sob a acusação de corrupção. Na noite de ontem, após decisão do presidente do Superior Tribunal de Justiça, Humberto Martins, Crivella foi para a prisão domiciliar.
"Crivella dizia nos comícios com tanta firmeza que Eduardo Paes iria ser preso. 'Não votem nele não, que ele vai ser preso, assim como Pezão'. E ele foi preso. Foi pra cadeia, dormiu na cadeia. Depois foi dada a ele pelo presidente do STJ a prisão domiciliar. Ele vai usar tornozeleira. Agora, que humilhação, não é? (...) Administração péssima, todo mundo sabia disso. Foi um milagre ele ter conseguido ir pro segundo turno. E o presidente Jair Bolsonaro virou um pé frio de eleição de um jeito... Ele apoiou o cavalo paraguaio de São Paulo [Celso Russomanno, candidato derrotado à prefeitura] e vários outros. (...) Mas a administração de Crivella foi péssima, sob todos os aspectos. Não sei de negócio de corrupção, não sei, não vou dizer, não vi nada. Mas ontem estavam estimando que a corrupção teria sido em torno de R$ 50 milhões. Vamos esperar que o processo ande mesmo. Eu não sei se o Rio de Janeiro tem azar, acho que isso é a vontade do povo do Rio, pronto, acabou! A gente vive numa democracia, Bolsonaro não foi eleito presidente do Brasil?", analisou.
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