Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp >>

Quarta-feira, 24 de abril de 2024

Home

/

Notícias

/

Editorial

/

'Virou esculhambação', diz MK sobre aglomerações; ouça

Editorial

'Virou esculhambação', diz MK sobre aglomerações; ouça

Em comentário na Rádio Metrópole, Mário Kertész citou como exemplo a festa da eleição do novo presidente da Câmara, Arthur Lira

'Virou esculhambação', diz MK sobre aglomerações; ouça

Foto: Matheus Simoni / Metropress

Por: Metro1 no dia 03 de fevereiro de 2021 às 08:32

Em comentário na Rádio Metrópole, na manhã de hoje (3), Mário Kertész repudiou as aglomerações em plena pandemia de Covid-19. Ele citou exemplos, como a festa da eleição do novo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e a presença da torcida do Palmeiras no embarque do time para a disputa do Mundial de Clubes, no Catar.

"O negócio da aglomeração virou esculhambação. Ontem teve uma festa para comemorar a vitória do deputado, presidente da Câmara, Arthur Lira, com 300 pessoas, deputados, ministros, todo mundo sem máscara, se abraçando. Sim, eles tinham motivo de estar alegres, felizes, tudo bem, não tenho nada contra isso não. Agora, é um péssimo exemplo, porque ao mesmo tempo se pede e exige que os bares estejam fechados. (...) Ontem, no embarque do time do Palmeiras... É engraçada essa paixão por futebol, eu admiro isso, mas vai pra lá uma quantidade enorme de pessoas, junta, colada, pra não ver nada, porque passa um ônibus. Aquela alegria, pra dar força ao time, tá certo. Mas vamos e convenhamos, essa é de arrombar, porque na hora que a gente tá vendo... Ontem, só ontem, tivemos muitas mortes, mais de mil mortes. De novo. Essa festa do deputado, olha, não tenho nada contra a alegria dele em ter ganho a eleição, mas peraí, rapaz. Deputados, ministros, todo mundo lá, sem máscara, se abraçando, se beijando, dançando e bebendo champanhe? Eu fico assim sem entender", disse.

MK ainda falou sobre as despesas de mais de R$ 1,8 bilhão em alimentos por parte do Executivo federal, incluindo R$ 15 milhões gastos em leite condensado, e avaliou que o assunto sumiu do noticiário depois que o presidente Jair Bolsonaro mandou que a imprensa "enfiasse as latas no rabo": "Todo mundo embarcou no que o presidente disse sobre a imprensa. Esquecemos que o fundamental foi a denúncia da compra dessa fortuna de leite condensado. Pra quê? Isso aí todo mundo esqueceu de cobrar. E não é uma maravilha isso? Pois é. O presidente chega lá, diz o que ele disse com aquela sutileza, aquela delicadeza, educação e modos compatíveis com o presidente da República Federativa do Brasil, e todo mundo esquece. Essa história tá mal contada".

Ouça o comentário completo: