Editorial
MK aponta "hipersensibilidade a críticas" em gestores públicos: "vamos parar com essa frescurinha"
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MK ainda destacou a retirada da pré-candidatura do vice-governador Geraldo Júnior à prefeitura de Salvador
Foto: Metropress
Ao falar sobre a eleição do próximo ano em Salvador, Mário Kertész afirmou, nesta terça-feira (12), que cabe ao governador Jerônimo Rodrigues (PT) decidir quando e quem será o candidato do grupo político para disputar a prefeitura da capital baiana. MK ainda criticou a pressão sobre o petista e falou da decisão do MDB de retirar a pré-candidatura do vice-governador Geraldo Junior ao Palácio Thomé de Souza.
“Quem decide isso [o candidato a prefeito] é uma pessoa só - claro que ouvindo líderes, partidos - e chama-se governador Jerônimo Rodrigues. Não adianta discutir e pressionar. O governador tem se mostrado um excelente administrador e político. Quem subestima a capacidade política e pessoal do governador está errado e vai se dar mal. Ele sabe que essa eleição do próximo ano é fundamental para a possível reeleição dele. Então, pronto. Esperem e tenham paciência.”, afirmou.
Nesta segunda-feira (11), o ex-ministro Geddel Vieira Lima anunciou a retirada da candidatura de Geraldo Júnior e apoio ao deputado federal e pré-candidato a prefeito de Salvador, Antonio Brito (PSD). MK criticou quadros políticos e jornalistas que relativizaram o posicionamento de Geddel.
“O MDB ontem retirou a candidatura de Geraldo Júnior. É uma decisão que ninguém tem que julgar, tem que aceitar. Não adianta Lúcio Vieira Lima, jornalistas e outros interessados chegarem e dizerem ‘ não é nada disso’. É sim. E é claro que isso é um ato de pressão ao governador Jerônimo”, salientou.
O apresentador ainda destacou a fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em uma conferência do Partido dos Trabalhadores, em Brasília, Lula questionou por que o PT, que governa a Bahia há 20 anos, nunca elegeu um prefeito em Salvador. A fala do mandatário foi utilizada pela vereadora Marta Rodrigues e pelo presidente do PT da Bahia, Éden Valadares, para tensionar e forçar que o candidato do grupo político seja da legenda. Mas, para MK, a declaração de Lula foi distorcida. “O que o presidente Lula disse é que a oposição ao União Brasil tem que ter um prefeito em Salvador”, salientou Mário Kertész.
Confira editorial:
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