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'Esse posto Ipiranga está ficando vazio', diz MK sobre 'debandada' no Ministério da Economia; ouça

Editorial

'Esse posto Ipiranga está ficando vazio', diz MK sobre 'debandada' no Ministério da Economia; ouça

Em comentário na Rádio Metrópole, na manhã de hoje, Mário Kertész também falou sobre a situação da pandemia no Brasil e no mundo

'Esse posto Ipiranga está ficando vazio', diz MK sobre 'debandada' no Ministério da Economia; ouça

Foto: Matheus Simoni / Metropress

Por: Metro1 no dia 12 de agosto de 2020 às 08:29

Em comentário na Rádio Metrópole, na manhã de hoje (12), Mário Kertész falou sobre a saída dos secretários Salim Mattar (Desestatização e Privatização) e Paulo Uebel (Desburocratização, Gestão e Governo Digital) do Ministério da Economia. Desde o ano passado, sete membros da pasta já deixaram os cargos, o que aponta para uma possível crise na equipe econômica. Para MK, o "posto Ipiranga está ficando vazio".

"O posto Ipiranga agora deixou de ser posto Ipiranga, onde tem tudo, e passou a ter poucas coisas. Nitidamente o ministro Paulo Guedes está aborrecido, se bem que até muito educado, o que não é o normal dele. Ele disse que tem assessores do presidente que estão aconselhando ele a investir, estourar o teto de gastos por questões políticas e com isso conseguir melhorar a popularidade e preparar o caminho para a reeleição. Mas Paulo Guedes disse: esse é o caminho que vai levar à ruína e ao impeachment. O posto Ipiranga que disse, literalmente. E ele admite que houve uma debandada. Ontem dois secretários importantes do ministério dele pediram demissão, inclusive o da privatização e da reforma administrativa. Não anda, o presidente não quer, tá tudo na mão dele e não vai pra frente, então eles pediram o boné e saíram. Esse posto Ipiranga agora tá ficando vazio. Será que Paulo Guedes fica ou sai? É uma incógnita, mas é importante", analisou.

MK também comentou a crise da Covid-19 no Brasil e no mundo, bem como a expectativa pelos testes de vacinas. "Como o Brasil está sem conseguir controlar minimamente a expansão do Covid, ele passou a ser o paraíso para experiências de vacinas. Por isso que todos os desenvolvedores de vacinas estão querendo fazer testes no Brasil. A última delas é a russa, que a Rússia disse que já está pronta. Chamada Sputnik, em homenagem ao primeiro satélite artificial lançado pela antiga União Soviética, que deu um a zero nos Estados Unidos no auge da Guerra Fria. (...) Então, o Brasil, agora vive nisso. Estamos experimentando a de Oxford, da China, não sei de onde mais, várias vacinas, mas o pessoal não tratou de comprar seringas ou ter a logística montada para se por um acaso aparecer essa vacina cedo, que eu não acredito, mas desejo, pode ser que a gente tenha um gargalo aí. (...) A gente vai ter que aprender a conviver com esse chamado novo normal. A Espanha que sofreu horrores, conseguiu segurar, abriu e agora voltou com força. A Nova Zelândia, que tinha limpado o país completamente, voltou a ter poucos casos na principal cidade, Auckland, que entrou em lockdown ontem. Então, as pessoas não sabem exatamente o comportamento do vírus", pontuou.

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