Editorial
MK reage à violência na CMS durante protesto de servidores: “Despertou em mim profunda repulsa”

Em comentário na Rádio Metrópole, Mário Kertész também falou sobre o terremoto de magnitude 4,6 registrado no interior da Bahia
Foto: Matheus Simoni / Metropress
Em comentário na Rádio Metrópole, na manhã de hoje (31), Mário Kertész passou em revista os fatos do último final de semana, a exemplo do desrespeito ao isolamento social por parte dos brasileiros, que lotaram praias em diversos estados durante o final de semana, inclusive na Bahia.
"Drauzio Varella mais uma vez acertadíssimo quando diz que o brasileiro decretou o fim da pandemia. As praias do Rio, São Paulo e Salvador também, lotadas. A Ribeira ontem estava um festival. E outros lugares também. Rio de Janeiro e São Paulo pareciam... Que coisa de máscara, que distanciamento, que nada. As pessoas saem alopradamente, sem querer saber do que acontece ou do que pode acontecer. Aí a gente vai ver se a taxa de contaminação diminuiu daqui a 14 dias, se chegamos a um platô, se está diminuindo o número de mortes diárias, mas já temos 120 mil brasileiras e brasileiros mortos pela pandemia. E a impressão que eu tenho é que esses números não chocam mais ninguém. É como se estivesse dizendo assim... O Fluminense perdeu. Uma coisa tão comum de acontecer. Então, 120 mil... Agora, na hora que chega perto da gente, que chega na nossa família, aí o bicho pega", pontuou.
Outro assunto do comentário foi o terremoto de magnitude 4,6 registrado no interior da Bahia. "Tem gente que acha que agosto é o mês do desgosto, acontecem coisas estranhas, até terremoto na Bahia, Salvador, Amargosa, Santo Antônio de Jesus, é impressionante, lembro do tempo que se dizia assim, 'o Brasil é um país abençoado, não tem terremoto, não tem furacão, não tem dilúvio'. Tem tudo. Aí diziam que Deus respondia 'não se preocupem, vocês não sabem o povo que eu coloquei aqui'. Agora estamos completos", ironizou.
MK também homenageou duas personalidades baianas que faleceram no final de semana: o ex-vice-presidente do Bahia, Benedito Borges, e o padre Walter Pinto, ex-reitor da Basílica do Senhor do Bonfim. "Benedito foi um dos maiores torcedores e trabalhadores, vice-presidente do Bahia, apaixonado pelo Bahia.(...) Uma figura maravilhosa, adorava a noite, constituiu uma família linda. Uma figura luminosa que parte e me deixa saudades. E o padre Walter era ótimo, engraçadíssimo, falava as coisas inclusive com muita sinceridade, que às vezes chocava algumas pessoas", disse.
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