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Autoridade do Hamas diz que grupo "abandonará armas" se Israel concordar com criação de Estado Palestino

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Autoridade do Hamas diz que grupo "abandonará armas" se Israel concordar com criação de Estado Palestino

Khalil Al-Hayya disse ainda que, nesse cenário, o Estado da Palestina seria estabelecido baseado nas "fronteiras pré-1967", ou antes da Guerra dos Seis Dias

Autoridade do Hamas diz que grupo "abandonará armas" se Israel concordar com criação de Estado Palestino

Foto: Reprodução/AP

Por: Metro1 no dia 25 de abril de 2024 às 09:02

Autoridade política ligada ao Hamas, membro do comitê central de decisão do grupo, Khalil al-Hayya, disse que estão dispostos a se desarmar e impor uma trégua de 5 anos ou mais, se Israel concordar com a criação de um Estado Palestino independente.

A declaração foi feita em entrevista à Associated Press publicada nesta quinta-feira (25). O posicionamento de Khalil acontece em meio a um impasse de meses nas negociações de cessar-fogo sugeridas pelo Hamas.

Khalil Al-Hayya disse ainda que, nesse cenário, o Estado da Palestina seria estabelecido baseado nas "fronteiras pré-1967", ou antes da Guerra dos Seis Dias e afirmou que o Hamas deseja aderir à Organização para a Libertação da Palestina - atualmente liderada pelos rivais do Fatah - e criar um governo unificado para a Faixa de Gaza e Cisjordânia.

"Todas as experiências das pessoas que lutaram contra ocupantes, quando se tornaram independentes e obtiveram seus direitos e seu Estado, o que essas forças fizeram? Elas se tornaram partidos políticos, e suas forças de defesa se tornaram o exército nacional", disse ele sobre o que aconteceria caso a proposta da criação do Estado Palestino fosse aceita.

A guerra entre Israel e o Hamas se intensificou no dia 7 de outubro de 2023. Estima-se que o conflito já provocou a morte de mais de 34 mil palestinos e 1.435 israelenses. Em fevereiro deste ano, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, rejeitou qualquer reconhecimento internacional de um Estado Palestino. 

No momento, Israel prepara uma ofensiva em Rafah, no sul de Gaza, onde mais de 1 milhão de palestinos estão refugiados.