Família de Juliana Marins contesta laudo e pede nova autópsia à Justiça

A família de Juliana Marins acionou a Justiça para solicitar uma nova autópsia no corpo da jovem, que morreu após cair da trilha do Monte Rinjani, na Indonésia. Com apoio do Gabinete de Gestão Integrada de Segurança de Niterói, a Defensoria Pública da União entrou com o pedido na Justiça Federal, mas o Plantão Judiciário se declarou incompetente. A decisão ficará a cargo do juiz natural do caso.

O corpo segue na Indonésia, aguardando translado. A primeira autópsia foi feita em Bali, na quinta-feira (26), e apontou múltiplas fraturas e lesões internas como causa da morte. “Os indícios mostram que a morte foi quase imediata... [Ela sobreviveu por] menos de 20 minutos”, afirmou o médico-legista Ida Bagus Putu Alit em entrevista coletiva.

A família criticou a forma como as informações foram divulgadas. “Minha família foi chamada no hospital para receber o laudo, mas... o médico achou de bom tom dar uma coletiva de imprensa para falar para todo mundo... É absurdo atrás de absurdo”, disse Mariana Marins, irmã da vítima.

Neste domingo (29), a família fez um apelo à Emirates para garantir o retorno do corpo ao Rio. O voo estava previsto para as 19h45 (horário de Bali), mas, segundo Mariana, a companhia alegou que o porão de carga estava lotado e só transportaria o corpo até São Paulo, sem responsabilidade pelo trecho final.