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Trump diz que anunciará novas tarifas contra o Brasil: "Não tem sido bom para nós"

Internacional

Trump diz que anunciará novas tarifas contra o Brasil: "Não tem sido bom para nós"

Presidente afirma que país "não tem sido bom" para os EUA e promete medidas ainda nesta quarta ou até quinta-feira

Trump diz que anunciará novas tarifas contra o Brasil: "Não tem sido bom para nós"

Foto: Divulgação/White House

Por: Metro1 no dia 09 de julho de 2025 às 16:22

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira (9) que pretende anunciar em breve novas tarifas contra o Brasil. “O Brasil, por exemplo, não tem sido bom para nós, nada bom”, disse o republicano a jornalistas durante um evento com líderes da África Ocidental na Casa Branca. “Vamos divulgar um dado sobre o Brasil, acredito, no final desta tarde ou amanhã de manhã”. 

Trump vem adotando uma série de medidas comerciais contra parceiros internacionais nos últimos dias. Nesta quarta, Argélia, Brunei, Iraque, Líbia, Moldávia e Filipinas foram incluídos em uma nova rodada de tarifas, com alíquotas de até 30%.

Desde abril, os EUA têm pressionado por acordos bilaterais sob a justificativa de equilibrar déficits comerciais. No entanto, até agora apenas o Reino Unido e o Vietnã fecharam novos acordos com Washington. Segundo Trump, as tarifas visam países que dificultam a entrada de produtos norte-americanos, especialmente os alinhados ao grupo Brics.

Durante uma reunião de gabinete na véspera, Trump afirmou que “uma carta significa um acordo”, embora nem todos os países estejam interpretando da mesma forma. A África do Sul, alvo de uma tarifa de 30%, criticou a visão americana sobre o comércio bilateral, mas afirmou que as negociações continuam.

Além de países, os EUA também miram setores estratégicos. Já foram anunciadas tarifas de 50% sobre o cobre importado, previstas para entrar em vigor até 1º de agosto. Produtos farmacêuticos também devem ser taxados, com alíquotas que podem chegar a 200%, segundo o presidente. Trump disse que empresas terão um ano para adaptar a produção e transferi-la para os Estados Unidos.