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Trump oficializa plano para dominar a América Latina e intensificar presença militar

Internacional

Trump oficializa plano para dominar a América Latina e intensificar presença militar

Diferentes trechos do plano a América Latina é descrita como “nosso continente”

Trump oficializa plano para dominar a América Latina e intensificar presença militar

Foto: Official White House/Daniel Torok

Por: Metro1 no dia 05 de dezembro de 2025 às 12:25

Um documento divulgado pelo Conselho Nacional de Segurança dos Estados Unidos, na noite de quinta-feira (4), confirma que o governo de Donald Trump pretende expandir sua presença política e militar na América Latina.

A nova “Estratégia de Segurança Nacional” explicita o objetivo de reinstalar a Doutrina Monroe e reforçar o controle norte-americano sobre o hemisfério, alinhando políticas regionais aos interesses de Washington. Movimentos recentes, como o envio de caças e navios de guerra ao Caribe, agora são apresentados como parte de uma diretriz permanente.

As prioridades listadas são conhecidas, o combate às drogas, à imigração e à presença de potências externas, especialmente a China. Um dos pontos que mais chamou a atenção de diplomatas estrangeiros foi a menção ao uso da CIA para identificar recursos e áreas estratégicas no Hemisfério Ocidental, com foco em sua “proteção e desenvolvimento conjunto” com países aliados. Em diferentes trechos do plano, a América Latina é descrita como “nosso continente”.

A Casa Branca também envia recados diretos a governos latino-americanos e outras potências globais. O texto critica incursões de países como China e Rússia na região e defende medidas para barrar sua expansão. Além disso, alerta que ideologias locais são secundárias diante do critério central de “alinhamento” com Washington e repudia políticas que ampliem a tributação ou regulação de empresas norte-americanas.

A estratégia propõe ainda o monopólio de acordos e a expulsão de concorrentes estrangeiras, prevendo contratos de fornecedor único para companhias dos EUA e ações para limitar a atuação de empresas internacionais que disputem infraestrutura no continente.