
Internacional
Procuradoria sueca pede prisão de Assange por denúncia de estupro
Caso a ordem de prisão seja concedida, será o primeiro passo de um processo para extraditar o fundador do WikiLeaks

Foto: Henry Nicholls/Reuters
A procuradoria sueca que coordena as investigações sobre a denúncia de estupro contra o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, solicitou, ontem (20), a um tribunal local, que ele seja detido mesmo ausente. Caso a ordem de prisão seja concedida, será o primeiro passo de um processo para extraditar Assange do Reino Unido, onde ele cumpre pena de 50 semanas por violar a condicional.
A investigação do suposto estupro foi reaberta na semana passada. Ela foi iniciada em 2010 e abandonada em 2017, depois que Assange buscou asilo na embaixada do Equador em Londres. O fundador do WikiLeaks nega as acusações. No mês passado, ele foi preso na capital britânica.
Com a decisão sueca de reabrir a investigação, há dúvidas sobre onde Assange pode ir parar, já que autoridades dos Estados Unidos pedem sua extradição devido a acusações de conspiração ligadas a um dos maiores vazamentos de informações confidenciais da história.
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